RIO - A meia-entrada é lei e direito de estudantes e também de idosos. Porém, ela passou a ser usada como valor de entrada normal com o uso de espertas estratégias de vendas de ingressos já que alguns promotores cobram a meia-entrada para todos igualando os preços para estudantes e não-estudantes. Além disso, a quantidade de falsos estudantes com carteirinha falsificada é muito alta.
Infelizmente, a falsificação da carteirinha de estudante é uma prática comum na sociedade brasileira o que vem causando polêmica entre a classe artística, produtores de shows e entidades que defendem os direitos estudantis.
Para tentar corrigir esses problemas, a Comissão de Defesa do Consumidor e a Câmara dos Deputados estuda proposta que visa limitar em 40% o total de meias entradas para cada evento. O projeto determina também que as carteirinhas de estudantes passem a ser confeccionadas pela casa da moeda com a intenção de diminuir os preços das entradas para os espetáculos.
A lei da meia-entrada foi uma maneira de democratizar a cultura, fazendo com que os estudantes tivessem acesso às casas de espetáculos, shows, cinemas, teatros, estádios esportivos, museus etc. Por isso sou enfático em afirmar que ela NÃO deve ser alterada. O consumidor comum é o grande prejudicado. O que tem que ser feito é um controle maior - e punições mais severas - para quem emite carteirinhas falsas, incluindo também, não só o falsificador, mas quem adquiriu a carteira falsificada. Só assim será possível baratear o custo do ingresso que pode chegar de 30% à 40% no preço final segundo especialistas.
"Saiba Mais":
As Distorções Provocadas Pela Lei de Meia-Entrada
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