Por: Sylvia de Sá (Brasil)
Desde que José Sarney (PMDB-AP) assumiu a presidência do Senado, a Casa tem sido alvo de denúncias. Após a divulgação da existência de 181 cargos de diretoria (uma média de dois para cada senador), o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou, na quinta-feira (19/03), a exoneração de 50 diretores.
Segundo o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazzineo, o critério utilizado para escolher quais diretorias seriam extintas foi o da importância dos cargos. Ainda de acordo com o diretor-geral, essas diretorias ficaram “esgarçadas ao longo do tempo” e possuíam “menor conteúdo de competência”. Diretores como os de ata, de garagem e de aeroporto foram alguns dos afastados (veja aqui a lista dos diretores exonerados).
Hoje, o salário médio no Senado para nível superior é de cerca de R$ 12 mil, mas alguns diretores chegam a ganhar R$ 35 mil ou mais, valor muito acima do teto salarial. Fortes anunciou que a Casa deverá ter cerca de 20 diretorias nos próximos dias, podendo chegar a 14. Isso significaria uma economia de mais de R$ 1 milhão por mês no orçamento anual de R$ 2,2 bilhões da folha de pagamento.
Antes da decisão do corte dos 50 diretores, Sarney já havia anunciado que pretende diminuir pela metade o número de diretorias. O presidente do Senado também assinou um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para modernizar a Casa, na tentativa de conter a crise. A FGV também irá fazer uma auditoria administrativa em todos os contratos da instituição. O prazo para a conclusão do trabalho é de seis meses.
Segundo o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazzineo, o critério utilizado para escolher quais diretorias seriam extintas foi o da importância dos cargos. Ainda de acordo com o diretor-geral, essas diretorias ficaram “esgarçadas ao longo do tempo” e possuíam “menor conteúdo de competência”. Diretores como os de ata, de garagem e de aeroporto foram alguns dos afastados (veja aqui a lista dos diretores exonerados).
Hoje, o salário médio no Senado para nível superior é de cerca de R$ 12 mil, mas alguns diretores chegam a ganhar R$ 35 mil ou mais, valor muito acima do teto salarial. Fortes anunciou que a Casa deverá ter cerca de 20 diretorias nos próximos dias, podendo chegar a 14. Isso significaria uma economia de mais de R$ 1 milhão por mês no orçamento anual de R$ 2,2 bilhões da folha de pagamento.
Antes da decisão do corte dos 50 diretores, Sarney já havia anunciado que pretende diminuir pela metade o número de diretorias. O presidente do Senado também assinou um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para modernizar a Casa, na tentativa de conter a crise. A FGV também irá fazer uma auditoria administrativa em todos os contratos da instituição. O prazo para a conclusão do trabalho é de seis meses.
Um dos primeiros escândalos desde que Sarney assumiu a presidência foi o afastamento do senador Agaciel Maia, na época diretor-geral, após a denúncia de ter ocultado de seu patrimônio uma mansão no valor de R$ 5 milhões. Além disso, senadores assumiram que é comum doar passagens aéreas pagas pelo Senado destinadas para o deslocamento dos parlamentares. Ainda em março, outro escândalo: o senador Tião Viana (PT-AC) admitiu ter emprestado um celular pago pela Casa, e sem limite de gasto, para sua filha viajar ao México.
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