A rotina no Senado anda cada dia mais escandalosa, com sucessivas denúncias de mordomias, nepotismo e fisiologismo.
Descobriu-se no último dia 14, em reportagem do jornal O Globo, um nepotismo terceirizado. Noventa por cento dos funcionários de empresas terceirizadas do Senado são parentes de servidores ou parlamentares.A estratégia burla a lei antinepotismo do STF.
São 181 diretores – dois para cada senador – com salários que ultrapassam os 18.000 reais.Tem diretor de garagem, de check-in de aeroporto e outras diretorias bizarras que servem apenas para aumentar o salário dos servidores.
Após a denúncia feita a imprensa, o primeiro secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM - PI) ordenou a exoneração de 50 diretores, como o da garagem e do check-in.
O gasto total com folha de pagamentos no Senado, com as novas exonerações entre as diretorias, a economia será de um milhão ao mês, que hoje gira em torno de R$1,2 bilhão ao ano.
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