Por: Andréia Homem (Brasil)
Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, excomungou nesta quarta-feira os envolvidos no aborto legal de uma menina de nove anos, que sofria abuso sexual do padrasto desde os seis anos. Ele alegou que, aos olhos da igreja, o aborto foi um crime e que a lei dos homens não está acima das leis de Deus.
_A lei de Deus está acima de qualquer lei humana. Então, quando
uma lei humana, quer dizer, uma lei promulgada pelos legisladores humanos, é
contrária à lei de Deus, essa lei humana não tem nenhum valor_, acredita.
A menina, que estava grávida de gêmeos, esta em uma maternidade pública de Recife. Assim que foi internada na noite de terça-feira, começou a receber medicamentos que, no fim da manhã de quarta-feira, interromperam a gravidez.
Os médicos defenderam o aborto declarando que a gravidez seria de alto risco de morte, tanto para os bebês quanto para a menina, deixando seqüelas que poderiam impedi-la de engravidar novamente. Eles decidiram que a saúde da menina era mais importante e resolveram seguir o que a Lei dos Homens determina:
Os médicos defenderam o aborto declarando que a gravidez seria de alto risco de morte, tanto para os bebês quanto para a menina, deixando seqüelas que poderiam impedi-la de engravidar novamente. Eles decidiram que a saúde da menina era mais importante e resolveram seguir o que a Lei dos Homens determina:
_Há duas indicações legais no abortamento previsto em lei, que é o estupro e o
risco de vida. Ela está incluída nos dois e, como médico, a gente não pode
deixar que uma menina de 9 anos seja submetida a sofrimento e até pagar com
a própria vida_ explica o médico Olímpio Moraes.
Assim que soube que o aborto havia sido consumado, o arcebispo, integrante da ala conservadora da igreja, reagiu, declarando que houve um crime e um ato inaceitável para a doutrina. Desta forma, decidiu excomungar todos os que participaram do aborto: sua mãe, os médicos, e os demais envolvidos, com exceção da criança.
_Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade. A Igreja, então, é muito benévola, quer dizer, sobretudo, com as pessoas de menor. Agora os adultos, quem aprovou, quem realizou esse abordo, incorreu na excomunhão. A Igreja não costuma comunicar isso. Agora, a gente espera que essa pessoa, em momentos de reflexão, não espere a hora da morte para se arrepender_ afirma.
A educadora do SOS Corpo, Carla Batista e outras entidades de defesa da mulher, criança e adolescente foram contra a decisão do arcebispo. De acordo com Carla, há organizações que não estão pensando na vida da menina neste momento, criando uma polêmica em torno do caso que esta garantido por lei.
Você concorda com a postura do Arcebispo:
( ) Sim.( ) Sim, mas ele deveria excomungar o padrasto também.( ) Não.( ) Não, ele deveria ficar neutro e não se pronunciar.
Fórum:
Saiba Mais:Nesse caso, aborto estaria contra as leis de Deus?
O arcebispo deveria não se pronunciar a respeito do aborto?
Como o estupro é visto pela igreja?
Igreja
vai ao MP de Pernambuco para evitar interrupção da gravidez de menina de 9
anosMenina
de 9 anos grávida realiza aborto em maternidade do RecifeMenina
de 9 anos estuprada por padrasto é submetida a aborto em Recife
Um comentário:
Vim aqui pra comentar no teu texto só pq tu reclamou q ngm tinha comentado ainda. Vamos lá. Vou começar pelo estilo, nisso teu texto é o mais diferenciado. Acho que essa linha branca separando o texto só ficou boa na parte das enquetes, fóruns e saiba mais. No texto todo eu naum gostei. coisa pessoal msm. E esse negócio do underline ao invés do travessão, não sei se foi erro de digitação ou proposital, mas tb prefiro algo mais tradicional...haha.Tb percebi umas quebras de linha estranhas no texto, nas aspas do médico. Quanto ao conteúdo do texto, acho que ficou bem escrito e entende-se o caso através dele. Tu utilizou os links durante o texto. Não utilizou outros recursos, como foto ou vídeo. Na enquete, acho desnecessário ter opções para "sim' e "não" sem justificativas.Azar do internauta se ele não aceita a justificativa proposta por nós.
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