Por: Priscilla Sousa (Mundo)
A Coreia do Norte comunicou a entidades internacionais nesta quinta-feira (12/03) sobre o lançamento de um satélite de telecomunicações entre os dias 4 e 8 de abril. Este anúncio aumentou a tensão entre autoridades mundiais e o país asiático. Estados Unidos e Coreia do Sul acreditam que o governo norte-coreano esteja, na verdade, se preparando para testar um míssil de longo alcance e consideraram esta atitude como sendo “provocativa e perigosa”.
Caso o lançamento seja efetuado, o governo dos Estados Unidos pretende reagir com o endurecimento de sanções à Coreia do Norte, que foram impostas pela Organização das Nações Unidas após o país norte-coreano desenvolver testes com armas nucleares em 2006.
Segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a notícia é uma ameaça.
– Se a Coreia do Norte levar adiante o planejado lançamento de um satélite ou de mísseis de longo alcance no mês que vêm, colocará em risco a segurança da região – afirmou o secretário.
Além dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, o Japão também se mostrou contrário ao lançamento do satélite. Tóquio asseverou que derrubará qualquer que seja o projétil norte-coreano que se dirija ao Japão.
A Rússia informou também nesta quinta-feira, que a Coreia do Norte aderiu semana passada ao Tratado sobre o Espaço Exterior, que se refere a um acordo internacional criado em 1967 que proíbe a presença de armas de destruição em massa no espaço.
Um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia advertiu que qualquer tentativa de interceptação do satélite, destinado a fins pacíficos, acarretará em uma ação de guerra. De acordo com a agência oficial norte-coreana KCNA, o regime comunista de Pyongyang notificou tanto a Organização Marítima Internacional (OMI) quanto a Organização de Aviação Civil Internacional (Icao) sobre o lançamento do foguete, a fim de garantir a segurança de navios e aviões.
Em 1998, Pyongyang suscitou uma crise internacional quando disparou o míssil de longo alcance Taepodong-1 que chegou a sobrevoar o Japão antes de cair no Oceano Pacífico. Na ocasião, a Coreia do Norte também havia divulgado que era apenas um “artefato lançador de satélites”.
Em fevereiro, fontes dos Estados Unidos e Coreia do Sul afirmaram que Pyongyang desejava testar o míssil de longo alcance Taepodong-2, que em teoria, seria capaz de alcançar o Alasca.
Os impasses nas regiões norte e sul-coreanas se intensificaram ainda mais após a posse do presidente conservador da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, que dificultou as relações com os vizinhos do norte, paralisando as negociações sobre o processo de unificação. Diversos acordos foram cancelados pelo regime norte-coreano em janeiro desde ano, devido à decisão de Seul de associar a ajuda bilateral ao cancelamento do programa nuclear da Coreia do Norte.
· Saiba +
+ Projeto da Coreia do Norte para lançar satélite ameaça paz.
+ Japão exige que Coreia do Norte cancele lançamento de satélite.
+ Coreia do Norte acusa EUA de tramar ataque com sul-coreanos.
· ENQUETE: Após esta nova questão polêmica, você acredita que as negociações referentes ao processo de unificação entre a Coreia do Norte e a do Sul voltarão a ser analisadas pelas autoridades?
O SIM
O NÃO
Além dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, o Japão também se mostrou contrário ao lançamento do satélite. Tóquio asseverou que derrubará qualquer que seja o projétil norte-coreano que se dirija ao Japão.
A Rússia informou também nesta quinta-feira, que a Coreia do Norte aderiu semana passada ao Tratado sobre o Espaço Exterior, que se refere a um acordo internacional criado em 1967 que proíbe a presença de armas de destruição em massa no espaço.
Um porta-voz do Estado-Maior do Exército Popular da Coreia advertiu que qualquer tentativa de interceptação do satélite, destinado a fins pacíficos, acarretará em uma ação de guerra. De acordo com a agência oficial norte-coreana KCNA, o regime comunista de Pyongyang notificou tanto a Organização Marítima Internacional (OMI) quanto a Organização de Aviação Civil Internacional (Icao) sobre o lançamento do foguete, a fim de garantir a segurança de navios e aviões.
Em 1998, Pyongyang suscitou uma crise internacional quando disparou o míssil de longo alcance Taepodong-1 que chegou a sobrevoar o Japão antes de cair no Oceano Pacífico. Na ocasião, a Coreia do Norte também havia divulgado que era apenas um “artefato lançador de satélites”.
Em fevereiro, fontes dos Estados Unidos e Coreia do Sul afirmaram que Pyongyang desejava testar o míssil de longo alcance Taepodong-2, que em teoria, seria capaz de alcançar o Alasca.
Os impasses nas regiões norte e sul-coreanas se intensificaram ainda mais após a posse do presidente conservador da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, que dificultou as relações com os vizinhos do norte, paralisando as negociações sobre o processo de unificação. Diversos acordos foram cancelados pelo regime norte-coreano em janeiro desde ano, devido à decisão de Seul de associar a ajuda bilateral ao cancelamento do programa nuclear da Coreia do Norte.
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+ Projeto da Coreia do Norte para lançar satélite ameaça paz.
+ Japão exige que Coreia do Norte cancele lançamento de satélite.
+ Coreia do Norte acusa EUA de tramar ataque com sul-coreanos.
· ENQUETE: Após esta nova questão polêmica, você acredita que as negociações referentes ao processo de unificação entre a Coreia do Norte e a do Sul voltarão a ser analisadas pelas autoridades?
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· FÓRUM: Independentemente de claques ou torcidas, quem você considera que está com a razão neste conflito? Porquê ?
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