Por: Luana Alves (Mundo)
O governo da Coreia do Norte anunciou o lançamento de um satélite de comunicações visando o avanço da ciência e tecnologia da nação. A informação é da agência de notícias estatal norte coreana KCNA. Ainda de acordo com a agência, o satélite seria posto em órbita através do foguete Unha-2, entre os dias 4 e 8 de abril. Outros países reagiram ao anúncio, por suspeitas de que a capital norte coreana, Pyongyang, esteja se preparando para testar um míssil de longo alcance.
Em 1998, a Coreia do Norte testou o Taepodong-1, um míssil de pequeno alcance, alegando também estar colocando um satélite em órbita. O míssil acabou atingindo o território japonês, causando consternação mundial. Representantes do governo do Japão reagiram duramente ao anúncio. O ministro do Exterior, Taro Aso, disse que a realização do teste é uma "provocação". Em represália, o país já estuda a proibição total das exportações à Coréia do Norte como parte das sanções impostas por sua hesitação em iniciar o desmantelamento de seu programa nuclear.
Em 1998, a Coreia do Norte testou o Taepodong-1, um míssil de pequeno alcance, alegando também estar colocando um satélite em órbita. O míssil acabou atingindo o território japonês, causando consternação mundial. Representantes do governo do Japão reagiram duramente ao anúncio. O ministro do Exterior, Taro Aso, disse que a realização do teste é uma "provocação". Em represália, o país já estuda a proibição total das exportações à Coréia do Norte como parte das sanções impostas por sua hesitação em iniciar o desmantelamento de seu programa nuclear.
Dessa vez, o foguete que levará o suposto satélite à órbita terá um alcance de mais de seis mil quilômetros, podendo atingir o estado de Alasca, nos Estados Unidos. O governo americano afirmou que fará tudo o que for preciso para "monitorar a operação" e "proteger a população". Hoje (19/03), a Coréia do Norte afirmou que seu principal objetivo é o de "resolver as relações hostis" entre o país e os EUA e "remover a fonte de todas as ameaças nucleares da península coreana e das regiões próximas", acusando os EUA de serem essa fonte.
A China, principal aliado da Coréia do Norte, ainda não se manifestou em relação ao anúncio do país vizinho. A decisão norte-coreana parece ter pego o governo chinês desprevenido, em meio a um feriado de uma semana na China.
Saiba mais:
Entenda a questão nuclear da Coréia do Norte
Coréia do Norte ameaça com guerra por causa de satélite
A China, principal aliado da Coréia do Norte, ainda não se manifestou em relação ao anúncio do país vizinho. A decisão norte-coreana parece ter pego o governo chinês desprevenido, em meio a um feriado de uma semana na China.
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Enquete:
Você acha que o governo Bush tem influência na decisão da Coréia do Norte?
( ) Sim, o governo americano não ofereceu apoio à Coréia do Norte
( ) Sim, o governo americano não ofereceu apoio à Coréia do Norte
( ) Não, a Coréia do Norte já atacou também o território japonês
Fórum:
O que você acredita que poderia ser feito para demover a Coréia do Norte de realizar o teste?
Um comentário:
Concerteza o governo Bush teria, uma influência ou uma aliança voltada para o seu interesse.
Mas agora é bem diferente, o novo Presidente Barack Hussein Obama, advertiu os "riscos" do programa de mísseis da Coreia do Norte, ao propor uma ação à conjunta para desmantelá-lo,segunda a Casa Branca.
Uma união da Coréia do Sul,China,Japão,EUA e Rússia poderá ser a solução para combater o foguete.
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