segunda-feira, 30 de março de 2009

Senado possui 181 diretores

Por : Laís Ramos (Brasil)
Desde que foi eleito presidente da Casa, José Sarney (PMDB- AP) enfrenta denúncias que atingem o Senado. Para amenizar a crise, Sarney determinou o afastamento do cargo de todos os servidores que atuam como diretores na instituição. Com esta medida, veio à tona os 136 diretores, secretários e subsecretários com status de diretor. É um diretor para cada 19 funcionários ou dois diretores para cada senador.

O presidente do Senado, ficou surpreso com o número de diretores da instituição, que numa recontagem, aumentou de um dia para outro, de 136 para 181 o número de diretores da Casa. Sarney assinou no dia 19 de março de 2009, um convênio com Fundação Getúlio Vargas (FGV), para realizar uma auditoria administrativa em todos os contratos do Senado e a formulação de um plano de reestruturação em seis meses. O presidente do Senado disse que pretende cortar pela metade o número de diretores, antes de a FGV começar a auditoria.

Para abafar o impacto negativo desta revelação, o 1º secretário da Casa, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou no mesmo dia (19/03/2009), a demissão instantânea de 50 diretores, cujas funções deverão entrar em extinção. Heráclito admitiu que o corte de 50% será insuficiente, e acredita que devido ao número elevado de diretores, será necessário aumentar o corte inicial.

O diretor- geral do Senado, Alexandre Gazineo, irá definir os primeiros diretores que vão perder os cargos e funções gratificadas. O senador apresentará, segundo ato da 1ª secretaria, um plano para reduzir ainda mais esses cargos, além da extinção dos outros 50. Com o fim desses cargos, o Senado vai economizar R$ 4,8 milhões por ano. Sem os cargos, servidores afetados pela decisão perderão, em média, R$ 2 mil,no caso da função gratificada FC- 8; para a FC-10, a gratificação é de quase R$ 5 mil.

O Senado continua com o objetivo de extinguir mais diretorias, e os funcionários admitidos sem concurso estão na lista. Porém, avaliam um plano para recriar os cargos extintos. O plano seria uma “remuneração de chefia”, essa gratificação de menos valor, seria oferecida aos servidores que tiveram as diretorias extintas, mas que, realmente, coordenam equipes, com funções de chefia.
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