Por Sylvia de Sá - Opinião
Iniciativas como a lei da meia-entrada são direitos que devem ser respeitados. A formação dos estudantes também depende de atividades culturais, por isso a importância de incentivos como este. A Lei Rouanet beneficia empresas que patrocinam eventos culturais, o que deveria garantir o direito do cidadão.
No entanto, o alto número de falsificações de documentos estudantis gera polêmica e faz com que a própria meia-entrada seja o maior obstáculo para o sucesso da lei. Segundo as organizações, cerca de 80% dos ingressos vendidos são meia-entrada. Deste número, quantos compradores seriam realmente estudantes?
A alta dos valores cobrados pelos ingressos para cinema, shows e eventos, nos últimos anos, gera a desconfiança de que os organizadores cobrariam além do preço real para não serem prejudicados pelo número de ingressos vendidos pela metade do preço.
Na tentativa de melhorar o quadro, existem projetos em discussão desde o ano passado que pretendem proibir a meia-entrada nos fins de semana e feriados, ou limitar as vendas. Outra medida que ainda não foi aprovada é a criação de um documento único.
Em 1996 – época em que a lei passou a vigorar no Rio de Janeiro – apenas as carteiras União Nacional dos Estudantes UNE) ou da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) eram aceitas. Mas o preço cobrado para a emissão destes documentos (R$ 25) levou estudantes a reivindicarem pelo direito de usar as carteiras das suas próprias instituições de ensino.
Como resultado, em 2006, durante o mandato do deputado Carlos Minc, a Lei 4816/06 foi aprovada. Com a decisão, todos os estabelecimentos foram obrigados a vender a meia-entrada para qualquer carteira estudantil emitida pelas instituições de ensino. Mas fica a pergunta: Permitir documentos de todo e qualquer estabelecimento de ensino não seria exatamente a brecha para facilitar as falsificações?
SAIBA MAIS
Veja como a lei funciona em cada estado
Projeto do Senado proíbe meia-entrada nos finais de semana e feriados
Dúvidas sobre a meia-entrada
ENQUETE
Você acredita que o fim da meia-entrada diminuiria o preço dos ingressos? Vote aqui!
( ) SIM. Com o número de pessoas comprando meia-entrada com documento falso, os organizadores não vêem outra saída senão aumentar os preços.
( ) NÃO. A falsificação de carteiras de estudante não influenciam os altos preços praticados.
FÓRUM
Qual seria a melhor forma para evitar as falsificações de documentos? Opine aqui!
Iniciativas como a lei da meia-entrada são direitos que devem ser respeitados. A formação dos estudantes também depende de atividades culturais, por isso a importância de incentivos como este. A Lei Rouanet beneficia empresas que patrocinam eventos culturais, o que deveria garantir o direito do cidadão.
No entanto, o alto número de falsificações de documentos estudantis gera polêmica e faz com que a própria meia-entrada seja o maior obstáculo para o sucesso da lei. Segundo as organizações, cerca de 80% dos ingressos vendidos são meia-entrada. Deste número, quantos compradores seriam realmente estudantes?
A alta dos valores cobrados pelos ingressos para cinema, shows e eventos, nos últimos anos, gera a desconfiança de que os organizadores cobrariam além do preço real para não serem prejudicados pelo número de ingressos vendidos pela metade do preço.
Na tentativa de melhorar o quadro, existem projetos em discussão desde o ano passado que pretendem proibir a meia-entrada nos fins de semana e feriados, ou limitar as vendas. Outra medida que ainda não foi aprovada é a criação de um documento único.
Em 1996 – época em que a lei passou a vigorar no Rio de Janeiro – apenas as carteiras União Nacional dos Estudantes UNE) ou da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) eram aceitas. Mas o preço cobrado para a emissão destes documentos (R$ 25) levou estudantes a reivindicarem pelo direito de usar as carteiras das suas próprias instituições de ensino.
Como resultado, em 2006, durante o mandato do deputado Carlos Minc, a Lei 4816/06 foi aprovada. Com a decisão, todos os estabelecimentos foram obrigados a vender a meia-entrada para qualquer carteira estudantil emitida pelas instituições de ensino. Mas fica a pergunta: Permitir documentos de todo e qualquer estabelecimento de ensino não seria exatamente a brecha para facilitar as falsificações?
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( ) SIM. Com o número de pessoas comprando meia-entrada com documento falso, os organizadores não vêem outra saída senão aumentar os preços.
( ) NÃO. A falsificação de carteiras de estudante não influenciam os altos preços praticados.
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