Por: Laís Ramos ( Opinião)
E m um país como o Brasil, onde os serviços básicos que devem ser prestados à população como: saúde, educação e lazer não são oferecidos com qualidade, surgem medidas assistencialistas como, por exemplo, bolsa família, cheque cidadão e bolsa escola. Programas que não resolvem os problemas, muito pelo contrário, maquiam a realidade, tapam a boca dos necessitados que vêem essas esmolas como um favor do governo.
A lei da meia-entrada surgiu com o objetivo de facilitar o acesso dos estudantes à cultura, uma maneira de incentivá-los a freqüentarem cinemas, museus, teatros, etc. Com a febre das carteirinhas de estudantes falsas a emissão desenfreada de carteiras por qualquer tipo de instituição, mesmo não sendo reconhecida pelo MEC, e o prejuízo dos produtores teatrais e empresários, trouxe à tona o debate sobre a real finalidade da meia-entrada. Esse assunto se tornou um tema polêmico entre estudantes, empresários, artistas, políticos e todos os cidadãos. A meia-entrada seria mais um falso benefício assim como os outros citados acima?
O que tem sido discutido é que com o crescimento de quase 80% da venda dos ingressos de meia-entrada, os teatros e cinemas estão sendo obrigados a aumentar o preço dos ingressos para obterem lucro, o que prejudica o público pagante de inteira. Outra discussão é que o preço da meia-entrada também é super faturado, e que se não existisse esse benefício, o preço dos ingressos seria mais baixo.
A realidade é que se a educação fosse de qualidade e o salário digno, não haveria necessidade de meia-entrada, pois todos teriam condições de pagar os eventos culturais. No entanto, no Brasil isso é utopia e por mais que essas medidas não sejam totalmente eficazes, muitas vezes são necessárias. Então, o que deve ser estudado é uma maneira de regulamentar a emissão das carteirinhas.
Tags: meia-entrada
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( ) Sim. Pois os estudantes necessitam ter acesso a cultura.
( )Não. Pois as pessoas só querem tirar vantagem a prejudicam os empresários.
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