Nunca os cidadãos tiveram tanto acesso à divulgação de notícias como nos dias de hoje.
A internet está possibilitando a qualquer um relatar os acontecimentos que julgar mais relevantes. Em sites colaborativos, os internautas, em conjunto, publicam reportagens e, em muitos casos, determinam quais fatos são os mais importantes para ganhar destaque na página.
Um dos exemplos mais intrigantes desse movimento vem lá da Coréia do Sul. O jornal virtual OhMyNews conta com nada menos do que 50 mil “repórteres amadores” espalhados pelo mundo inteiro. Sua audiência chega a 700 mil acessos por dia.
No Brasil, alguns serviços semelhantes ao OhMyNews- mas não tão populares, ainda, foram lançados pelos portais do IG e Terra. Todo o material enviado pelos internautas passa por um processo de checagem por uma equipe de jornalistas.
Os internautas enviam notícias que, de outra forma, dificilmente conseguiríamos descobrir.
São fatos como “um morto levanta num enterro em Salvador”. Coisas bem regionalizadas, diz a gerente de Conteúdo e Entretenimento do IG, Alessandra Blanco.
Segundo o diretor de Conteúdo do Terra, Antônio Prada, o canal “vc repórter” costuma receber cerca de 30 participações por dia, entre textos, fotos e vídeos. “Mas checamos todas as informações e selecionamos apenas o que é interessante, diz.” Mesmo produzido por internautas, o material precisa ter credibilidade.
A clínica geral Silvia Dickman, 37 anos, participa do Minha Notícia, do IG, e costuma enviar cerca de quatro reportagens por dia. “Quando estou inspirada, mando até seis.” Para escrever suas notícias de Saúde, meio ambiente e educação, ela sai à caça de novidades em sites do mundo inteiro.
Tem muitas coisas que não saem no Brasil, diz Silvia. “Pego essas notícias e complemento com o que sei sobre o assunto”, conta ela, que julga o jornalismo feito pelos internautas mais claro, direto e próximo dos leitores. “Vejo que há reportagens nos jornais que poderiam ser mais curtas e diretas. E é isso o que eu faço.
Em meio ao fenômeno do “jornalismo cidadão” na internet, os veículos tradicionais de mídia em diversas partes do mundo estão descobrindo que os leitores podem ser muito mais que espectadores das notícias.
BBC,CNN,Estadão, O Globo e Lance! São alguns dos veículos que abriram canais virtuais para receber fotos ou textos noticiosos dos cidadãos. As agências de notícias Reuters e Associated Press se associaram a sites de “ jornalismo cidadão” para distribuir fotos amadoras à imprensa do mundo todo.
Outro jornal que está apostando na participação do leitor é O Globo. Em seu site, há a seção Eu-Repórter, no ar desde 2006, onde as pessoas podem enviar textos, fotos e vídeos para publicação na internet e na versão impressa. “ Os leitores querem participar da cobertura”, explica o editor-executivo do Globo Online, Aloy Jupiara. “ E os jornais precisam mudar sua cultura. Está acabando aquela coisa de mão única, onde o jornalista escreve e o público só lê.
A internet está possibilitando a qualquer um relatar os acontecimentos que julgar mais relevantes. Em sites colaborativos, os internautas, em conjunto, publicam reportagens e, em muitos casos, determinam quais fatos são os mais importantes para ganhar destaque na página.
Um dos exemplos mais intrigantes desse movimento vem lá da Coréia do Sul. O jornal virtual OhMyNews conta com nada menos do que 50 mil “repórteres amadores” espalhados pelo mundo inteiro. Sua audiência chega a 700 mil acessos por dia.
No Brasil, alguns serviços semelhantes ao OhMyNews- mas não tão populares, ainda, foram lançados pelos portais do IG e Terra. Todo o material enviado pelos internautas passa por um processo de checagem por uma equipe de jornalistas.
Os internautas enviam notícias que, de outra forma, dificilmente conseguiríamos descobrir.
São fatos como “um morto levanta num enterro em Salvador”. Coisas bem regionalizadas, diz a gerente de Conteúdo e Entretenimento do IG, Alessandra Blanco.
Segundo o diretor de Conteúdo do Terra, Antônio Prada, o canal “vc repórter” costuma receber cerca de 30 participações por dia, entre textos, fotos e vídeos. “Mas checamos todas as informações e selecionamos apenas o que é interessante, diz.” Mesmo produzido por internautas, o material precisa ter credibilidade.
A clínica geral Silvia Dickman, 37 anos, participa do Minha Notícia, do IG, e costuma enviar cerca de quatro reportagens por dia. “Quando estou inspirada, mando até seis.” Para escrever suas notícias de Saúde, meio ambiente e educação, ela sai à caça de novidades em sites do mundo inteiro.
Tem muitas coisas que não saem no Brasil, diz Silvia. “Pego essas notícias e complemento com o que sei sobre o assunto”, conta ela, que julga o jornalismo feito pelos internautas mais claro, direto e próximo dos leitores. “Vejo que há reportagens nos jornais que poderiam ser mais curtas e diretas. E é isso o que eu faço.
Em meio ao fenômeno do “jornalismo cidadão” na internet, os veículos tradicionais de mídia em diversas partes do mundo estão descobrindo que os leitores podem ser muito mais que espectadores das notícias.
BBC,CNN,Estadão, O Globo e Lance! São alguns dos veículos que abriram canais virtuais para receber fotos ou textos noticiosos dos cidadãos. As agências de notícias Reuters e Associated Press se associaram a sites de “ jornalismo cidadão” para distribuir fotos amadoras à imprensa do mundo todo.
Outro jornal que está apostando na participação do leitor é O Globo. Em seu site, há a seção Eu-Repórter, no ar desde 2006, onde as pessoas podem enviar textos, fotos e vídeos para publicação na internet e na versão impressa. “ Os leitores querem participar da cobertura”, explica o editor-executivo do Globo Online, Aloy Jupiara. “ E os jornais precisam mudar sua cultura. Está acabando aquela coisa de mão única, onde o jornalista escreve e o público só lê.
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( ) Contra, acho que só os profissionais da área de jornalismo podem fazer essa função. Se não vira tudo uma bagunça.
( ) a favor, muito legal essa idéia de jornalismo cidadão, com isso todos podem participar das noticias e enviar matérias que não foram abordadas.
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