A justiça brasileira decretou recentemente o fim do sistema de cotas para os estudantes das universidades federais do Rio de Janeiro. Flávio Nantes Bolsonaro, deputado estadual (PP), alegou que o sistema é discriminatório e não cumpre seus objetivos.O fim do sistemas de cotas é justo, pois se a intenção é dar oportunidade de pessoas carentes ingressarem no estudo superior , estava até então tudo errado.
O deputado Bolsonaro tem razão em dizer que as cotas universitárias são discriminatórias, pois nem todas as pessoas carentes são negras e devido a esse fato podemos dizer que a cota não cumpre o seu objetivo.
As pessoas esquecem que nas comunidades além de negros existem brancos, nordestinos e muitas outras raças. Assim como muitos cidadãos afro-descendentes podem possuir uma renda que forneçam uma boa qualidade de vida e oportunidade de estudo.
O reitor da UERJ, Ricardo Vieira Alves disse recentemente em uma entrevista publicada que as cotas para estudantes carentes nunca chegaram a ser concluídas. Segundo ele em 2009, apenas 28% dos estudantes ingressaram por esse sistema. A prova é a mesma para os alunos que concorrem entre cotistas e não cotistas. Porém, para o cotista entrar, ele tem que tirar no mínimo 2 (dois) na prova e alguns não conseguem atingir essa marca. No Brasil é tudo muito confuso e mesmo que haja uma reformulação nesse sistema de cotas ainda não seria a melhor saída. Nosso governo deveria investir mais no estudo de base nas fases primárias para que todos pudessem concorrer de igual para a igual em uma prova de vestibular. O sistema de cotas e nada mais, nada menos que um “tapa buraco”.
Saiba mais.
Nota do DCE-UERJ sobre a suspensão judicial do sistema de cotas
Manifesto pede o fim do sistema de cotas
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O sistema de cotas é na verdade uma forma de amenizar a falha no ensino público que existe no ensino médio e fundamental?
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