Por: Andréia Homem (Opinião)
As cotas sociais e raciais de certa forma se contradizem, pois dão preferência a determinadas etnias e classes sociais mais pobres, em detrimento de outras etnias e classes. A partir do momento que se abre vantagem de um sobre o outro, acaba-se separando, destacando os cotistas dos demais estudantes, como se eles fossem diferentes, o que na realidade não vigora, pois todos os seres são iguais, independente da etnia ou da classe social.
É passível de compreensão o fato de estudantes da rede pública não possuírem, em muitos casos, o mesmo nível escolar dos que freqüentam as instituições particulares, inclusive a falta de acesso aos materiais e livros também colaboram para um atraso. Mas cabe ao governo investir na educação do país, igualando o ensino, capacitando os profissionais da área, e cobrando dos alunos um retorno.
Na última semana de maio o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) defendeu a decisão do Tribunal de Justiça do Rio, de suspender as cotas sociais e raciais em universidades do estado – A medida provoca um acirramento de relações sociais e pode provocar discriminação no mercado de trabalho -, argumentou o deputado.
A UERJ defende o sistema de cotas e quis embargar a decisão judicial, inclusive foi a primeira Universidade no país a adotar esse sistema. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, afirmou que o estado não descarta a suspensão do vestibular desse ano nas universidades estaduais caso a justiça não acolha o recurso feito pelo governo para reconsiderar a suspensão da lei.
Criar cotas para favorecer uns em relações aos outros é uma forma de “tapar o sol com a peneira”, uma medida eficaz para transparecer ações que visam melhorar a educação no Brasil, porém não faz justiça à qualidade de ensino e a seriedade da pré-seleção feita pelas Universidades Estaduais e Federais.
As cotas sociais e raciais de certa forma se contradizem, pois dão preferência a determinadas etnias e classes sociais mais pobres, em detrimento de outras etnias e classes. A partir do momento que se abre vantagem de um sobre o outro, acaba-se separando, destacando os cotistas dos demais estudantes, como se eles fossem diferentes, o que na realidade não vigora, pois todos os seres são iguais, independente da etnia ou da classe social.
É passível de compreensão o fato de estudantes da rede pública não possuírem, em muitos casos, o mesmo nível escolar dos que freqüentam as instituições particulares, inclusive a falta de acesso aos materiais e livros também colaboram para um atraso. Mas cabe ao governo investir na educação do país, igualando o ensino, capacitando os profissionais da área, e cobrando dos alunos um retorno.
Na última semana de maio o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) defendeu a decisão do Tribunal de Justiça do Rio, de suspender as cotas sociais e raciais em universidades do estado – A medida provoca um acirramento de relações sociais e pode provocar discriminação no mercado de trabalho -, argumentou o deputado.
A UERJ defende o sistema de cotas e quis embargar a decisão judicial, inclusive foi a primeira Universidade no país a adotar esse sistema. O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, afirmou que o estado não descarta a suspensão do vestibular desse ano nas universidades estaduais caso a justiça não acolha o recurso feito pelo governo para reconsiderar a suspensão da lei.
Criar cotas para favorecer uns em relações aos outros é uma forma de “tapar o sol com a peneira”, uma medida eficaz para transparecer ações que visam melhorar a educação no Brasil, porém não faz justiça à qualidade de ensino e a seriedade da pré-seleção feita pelas Universidades Estaduais e Federais.
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